Paralimpíadas
Como surgiram os Jogos Paralímpicos
A primeira competição para atletas com deficiência aconteceu em Stoke Mandeville, no dia 29 de julho de 1948, data exata da cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres. Quatro anos depois, atletas holandeses também passaram a competir nas disputas de Stoke Mandeville. Ainda em 1952 foi fundada a Federação Internacional Stoke Mandeville de Esporte em Cadeira de Rodas (ISMWSF), quando o esporte se organizou por área de deficiência. Assim, surgiu o movimento internacional, hoje chamado de Movimento Paraolímpico.
Em 1960 foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos, em Roma, apenas com atletas cadeirantes. Em Toronto, 1976, atletas de outras áreas de deficiência foram adicionados ao programa: nasceu a ideia de competições internacionais envolvendo diversas áreas de deficiência, modelo que permanece até hoje. No mesmo ano foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, na Suécia.
Desde Seul, em 1988, os Jogos Paraolímpicos passaram a ser realizados imediatamente após os Jogos Olímpicos (com um curto intervalo para as devidas adaptações) na mesma cidade-sede e usando as mesmas instalações dos Olímpicos. Desde o processo de escolha para os Jogos de 2012, a cidade-sede escolhida também é obrigada a acolher a Paraolimpíada.
O Brasil nas Paralimpíadas
O esporte paraolímpico brasileiro surgiu
em 1958 quando o cadeirante Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis fundou o
Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, o também deficiente Sérgio
Seraphin Del Grande criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo.
Os pioneiros resolveram trazer o esporte paraolímpico para o Brasil enquanto faziam tratamento hospitalar nos Estados Unidos. Robson e Sérgio tiveram a oportunidade de presenciar a prática esportiva de pessoas em cadeiras de rodas, principalmente no basquete.
Em 1959 o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, foi palco do primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas no Brasil, quando os paulistas do Clube dos Paraplégicos venceram os cariocas do Clube do Otimismo por 22 a 16. Dez anos depois, em 1969, o Brasil participou dos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, na Argentina. Essa foi à primeira competição internacional do movimento paraolímpico nacional. Três anos depois, o Brasil foi representado pela primeira vez em uma Paraolimpíada, realizada na cidade alemã de Heidelberg.
Em 1975, uma falha de comunicação entre as maiores entidades paraolímpicas de São Paulo e Rio de Janeiro fez com que o Brasil levasse duas delegações aos jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas da Cidade do México. O problema fez com que Stoke Mandeville exigisse a fundação de uma associação nacional. Assim, ainda no avião que retornava do México, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). A entidade pretendia agregar os esportes praticados por atletas com qualquer tipo de deficiência.
Em 1978, foi à vez de o Brasil sediar uma edição dos Jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas. As disputas aconteceram no Rio de Janeiro. Com o crescimento do esporte paraolímpico no país, as modalidades passaram a ser categorizadas. Em 1984 foram fundadas a Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Em 1989 foi criada a Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Um ano depois foi à vez da Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA) começar suas atividades.
Criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro
A partir da fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de comitês paraolímpicos nacionais. Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM, em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, fundaram o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. João Batista Carvalho Silva foi eleito seu primeiro presidente.
O CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos, em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte.
Com a aprovação da Lei Agnelo-Piva (Nº 10.264), em 2001, o CPB obteve uma fonte permanente de recursos financeiros, através das Loterias da Caixa Econômica Federal. Em 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília
Os pioneiros resolveram trazer o esporte paraolímpico para o Brasil enquanto faziam tratamento hospitalar nos Estados Unidos. Robson e Sérgio tiveram a oportunidade de presenciar a prática esportiva de pessoas em cadeiras de rodas, principalmente no basquete.
Em 1959 o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, foi palco do primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas no Brasil, quando os paulistas do Clube dos Paraplégicos venceram os cariocas do Clube do Otimismo por 22 a 16. Dez anos depois, em 1969, o Brasil participou dos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, na Argentina. Essa foi à primeira competição internacional do movimento paraolímpico nacional. Três anos depois, o Brasil foi representado pela primeira vez em uma Paraolimpíada, realizada na cidade alemã de Heidelberg.
Em 1975, uma falha de comunicação entre as maiores entidades paraolímpicas de São Paulo e Rio de Janeiro fez com que o Brasil levasse duas delegações aos jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas da Cidade do México. O problema fez com que Stoke Mandeville exigisse a fundação de uma associação nacional. Assim, ainda no avião que retornava do México, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). A entidade pretendia agregar os esportes praticados por atletas com qualquer tipo de deficiência.
Em 1978, foi à vez de o Brasil sediar uma edição dos Jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas. As disputas aconteceram no Rio de Janeiro. Com o crescimento do esporte paraolímpico no país, as modalidades passaram a ser categorizadas. Em 1984 foram fundadas a Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Em 1989 foi criada a Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Um ano depois foi à vez da Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA) começar suas atividades.
Criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro
A partir da fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de comitês paraolímpicos nacionais. Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM, em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, fundaram o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. João Batista Carvalho Silva foi eleito seu primeiro presidente.
O CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos, em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte.
Com a aprovação da Lei Agnelo-Piva (Nº 10.264), em 2001, o CPB obteve uma fonte permanente de recursos financeiros, através das Loterias da Caixa Econômica Federal. Em 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília
Brasil
comemora sua melhor colocação na história das Paralimpiadas
Com 43
medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o Brasil agora volta
suas atenções para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A meta é brilhar em casa e sobre
mais duas posições na tabela de classificação final. O quinto lugar é a meta.
O Brasil
comemora sua melhor participação em Paralimpíadas na história. Ao todo foram 43
medalhas em Londres, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o que
rendeu ao país duas posições a mais no quadro geral de medalhas em relação a
Pequim-2008, terminando em sétimo lugar. Em Pequim, o Brasil ficou em nono.
O grande
nome do Brasil nas Paralimpíadas foi o nadador Daniel Dias, que venceu as seis
provas que competiu. Com a façanha, ele se tornou o maior atleta Paralímpicos
do país, com 15 medalhas, sendo 10 douradas.
O Brasil
agora quer superar nos Jogos do Rio 2016 o recorde de medalhas obtido nos Jogos
Paralímpicos de Londres e, para isso, atrair investimentos da iniciativa
privada e despertar a atenção para o tema da acessibilidade no país.
Em
Londres, o
Brasil ficou atrás, respectivamente, de China, Rússia, Reino Unido,
Austrália, Ucrânia e Estados Unidos. A meta para os Jogos do Rio 2016 é
alcançar a quinta posição.
Muitos
dos 182 para-atletas brasileiros que participaram dos Jogos ganharam - ou
reforçaram - status de ídolo, como os corredores Alan Fonteles e Terezinha
Guilhermina, o maratonista Tito Sena, o nadador Daniel Dias - vencedor de seis
medalhas de ou
ro na competição -, e os futebolistas Jefinho e Ricardinho.
ro na competição -, e os futebolistas Jefinho e Ricardinho.
O esporte
que mais rendeu títulos foi à natação, com nove ouros, três a mais que o
atletismo, que conquistou seis medalhas.
A 21ª
medalha de ouro veio neste domingo com Tito Sena, que venceu a maratona na
classe T46 em 2h30m49s, com direito a uma linda arrancada no quilômetro final
para superar o espanhol Abderrahman Ait Khamouch.
O maior
destaque do Brasil nestes Jogos Paralímpicos foi o nadador Daniel Dias, que
conquistou nada menos que seis títulos, vencendo todas as provas individuais em
que participou e quebrando cinco recordes mundiais. Daniel, que nasceu com má
formação congênita dos membros, também brilhou em Pequim-2008 e assim tornou-se
o maior atleta da história do país em Paralimpíadas com 15 pódios (10 ouros,
quatro pratas e um bronze), superando o também nadador Clodoaldo Silva e a
atleta cega Adrià Santos.
Nas
pistas de atletismo, a maior estrela brasileira foi outra deficiente visual,
Terezinha Guilhermina, que levou o ouro nos 100 m e nos 200 m rasos da classe T1,
somando-se ao ouro de Pequim-2008 nos 200 m.
Quem
brilhou no estádio olímpico também foi Alan Fonteles, de apenas 20 anos, que
conquistou o ouro nos 200 m rasos da classe T44 (amputados). Alan, que foi o
porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de encerramento, derrotou ninguém
menos que o sul-africano Oscar Pistorius, maior estrela do esporte Paralímpicos,
que fez história ao se tornar o primeiro amputado a participar de uma Olimpíada
com atletas não deficientes, em agosto.
O futebol
de cinco para cegos também fez história ao conquistar o tricampeonato olímpico
com a vitória na final sobre a França, mantendo a invencibilidade do Brasil na
modalidade.
Como surgiram os Jogos Paralímpicos
A primeira competição para atletas com deficiência aconteceu em Stoke Mandeville, no dia 29 de julho de 1948, data exata da cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres. Quatro anos depois, atletas holandeses também passaram a competir nas disputas de Stoke Mandeville. Ainda em 1952 foi fundada a Federação Internacional Stoke Mandeville de Esporte em Cadeira de Rodas (ISMWSF), quando o esporte se organizou por área de deficiência. Assim, surgiu o movimento internacional, hoje chamado de Movimento Paraolímpico.
Em 1960 foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos, em Roma, apenas com atletas cadeirantes. Em Toronto, 1976, atletas de outras áreas de deficiência foram adicionados ao programa: nasceu a ideia de competições internacionais envolvendo diversas áreas de deficiência, modelo que permanece até hoje. No mesmo ano foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, na Suécia.
Desde Seul, em 1988, os Jogos Paraolímpicos passaram a ser realizados imediatamente após os Jogos Olímpicos (com um curto intervalo para as devidas adaptações) na mesma cidade-sede e usando as mesmas instalações dos Olímpicos. Desde o processo de escolha para os Jogos de 2012, a cidade-sede escolhida também é obrigada a acolher a Paraolimpíada.
O Brasil nas Paralimpíadas
O esporte paraolímpico brasileiro surgiu
em 1958 quando o cadeirante Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis fundou o
Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, o também deficiente Sérgio
Seraphin Del Grande criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo.
Os pioneiros resolveram trazer o esporte paraolímpico para o Brasil enquanto faziam tratamento hospitalar nos Estados Unidos. Robson e Sérgio tiveram a oportunidade de presenciar a prática esportiva de pessoas em cadeiras de rodas, principalmente no basquete.
Em 1959 o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, foi palco do primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas no Brasil, quando os paulistas do Clube dos Paraplégicos venceram os cariocas do Clube do Otimismo por 22 a 16. Dez anos depois, em 1969, o Brasil participou dos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, na Argentina. Essa foi à primeira competição internacional do movimento paraolímpico nacional. Três anos depois, o Brasil foi representado pela primeira vez em uma Paraolimpíada, realizada na cidade alemã de Heidelberg.
Em 1975, uma falha de comunicação entre as maiores entidades paraolímpicas de São Paulo e Rio de Janeiro fez com que o Brasil levasse duas delegações aos jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas da Cidade do México. O problema fez com que Stoke Mandeville exigisse a fundação de uma associação nacional. Assim, ainda no avião que retornava do México, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). A entidade pretendia agregar os esportes praticados por atletas com qualquer tipo de deficiência.
Em 1978, foi à vez de o Brasil sediar uma edição dos Jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas. As disputas aconteceram no Rio de Janeiro. Com o crescimento do esporte paraolímpico no país, as modalidades passaram a ser categorizadas. Em 1984 foram fundadas a Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Em 1989 foi criada a Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Um ano depois foi à vez da Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA) começar suas atividades.
Criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro
A partir da fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de comitês paraolímpicos nacionais. Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM, em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, fundaram o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. João Batista Carvalho Silva foi eleito seu primeiro presidente.
O CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos, em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte.
Com a aprovação da Lei Agnelo-Piva (Nº 10.264), em 2001, o CPB obteve uma fonte permanente de recursos financeiros, através das Loterias da Caixa Econômica Federal. Em 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília
Os pioneiros resolveram trazer o esporte paraolímpico para o Brasil enquanto faziam tratamento hospitalar nos Estados Unidos. Robson e Sérgio tiveram a oportunidade de presenciar a prática esportiva de pessoas em cadeiras de rodas, principalmente no basquete.
Em 1959 o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, foi palco do primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas no Brasil, quando os paulistas do Clube dos Paraplégicos venceram os cariocas do Clube do Otimismo por 22 a 16. Dez anos depois, em 1969, o Brasil participou dos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, na Argentina. Essa foi à primeira competição internacional do movimento paraolímpico nacional. Três anos depois, o Brasil foi representado pela primeira vez em uma Paraolimpíada, realizada na cidade alemã de Heidelberg.
Em 1975, uma falha de comunicação entre as maiores entidades paraolímpicas de São Paulo e Rio de Janeiro fez com que o Brasil levasse duas delegações aos jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas da Cidade do México. O problema fez com que Stoke Mandeville exigisse a fundação de uma associação nacional. Assim, ainda no avião que retornava do México, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). A entidade pretendia agregar os esportes praticados por atletas com qualquer tipo de deficiência.
Em 1978, foi à vez de o Brasil sediar uma edição dos Jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas. As disputas aconteceram no Rio de Janeiro. Com o crescimento do esporte paraolímpico no país, as modalidades passaram a ser categorizadas. Em 1984 foram fundadas a Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Em 1989 foi criada a Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Um ano depois foi à vez da Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA) começar suas atividades.
Criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro
A partir da fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de comitês paraolímpicos nacionais. Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM, em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, fundaram o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. João Batista Carvalho Silva foi eleito seu primeiro presidente.
O CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos, em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte.
Com a aprovação da Lei Agnelo-Piva (Nº 10.264), em 2001, o CPB obteve uma fonte permanente de recursos financeiros, através das Loterias da Caixa Econômica Federal. Em 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília
Brasil
comemora sua melhor colocação na história das Paralimpiadas
Com 43
medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o Brasil agora volta
suas atenções para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A meta é brilhar em casa e sobre
mais duas posições na tabela de classificação final. O quinto lugar é a meta.
O Brasil
comemora sua melhor participação em Paralimpíadas na história. Ao todo foram 43
medalhas em Londres, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o que
rendeu ao país duas posições a mais no quadro geral de medalhas em relação a
Pequim-2008, terminando em sétimo lugar. Em Pequim, o Brasil ficou em nono.
O grande
nome do Brasil nas Paralimpíadas foi o nadador Daniel Dias, que venceu as seis
provas que competiu. Com a façanha, ele se tornou o maior atleta Paralímpicos
do país, com 15 medalhas, sendo 10 douradas.
O Brasil
agora quer superar nos Jogos do Rio 2016 o recorde de medalhas obtido nos Jogos
Paralímpicos de Londres e, para isso, atrair investimentos da iniciativa
privada e despertar a atenção para o tema da acessibilidade no país.
Em
Londres, o
Brasil ficou atrás, respectivamente, de China, Rússia, Reino Unido,
Austrália, Ucrânia e Estados Unidos. A meta para os Jogos do Rio 2016 é
alcançar a quinta posição.
Muitos
dos 182 para-atletas brasileiros que participaram dos Jogos ganharam - ou
reforçaram - status de ídolo, como os corredores Alan Fonteles e Terezinha
Guilhermina, o maratonista Tito Sena, o nadador Daniel Dias - vencedor de seis
medalhas de ou
ro na competição -, e os futebolistas Jefinho e Ricardinho.
ro na competição -, e os futebolistas Jefinho e Ricardinho.
O esporte
que mais rendeu títulos foi à natação, com nove ouros, três a mais que o
atletismo, que conquistou seis medalhas.
A 21ª
medalha de ouro veio neste domingo com Tito Sena, que venceu a maratona na
classe T46 em 2h30m49s, com direito a uma linda arrancada no quilômetro final
para superar o espanhol Abderrahman Ait Khamouch.
O maior
destaque do Brasil nestes Jogos Paralímpicos foi o nadador Daniel Dias, que
conquistou nada menos que seis títulos, vencendo todas as provas individuais em
que participou e quebrando cinco recordes mundiais. Daniel, que nasceu com má
formação congênita dos membros, também brilhou em Pequim-2008 e assim tornou-se
o maior atleta da história do país em Paralimpíadas com 15 pódios (10 ouros,
quatro pratas e um bronze), superando o também nadador Clodoaldo Silva e a
atleta cega Adrià Santos.
Nas
pistas de atletismo, a maior estrela brasileira foi outra deficiente visual,
Terezinha Guilhermina, que levou o ouro nos 100 m e nos 200 m rasos da classe T1,
somando-se ao ouro de Pequim-2008 nos 200 m.
Quem
brilhou no estádio olímpico também foi Alan Fonteles, de apenas 20 anos, que
conquistou o ouro nos 200 m rasos da classe T44 (amputados). Alan, que foi o
porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de encerramento, derrotou ninguém
menos que o sul-africano Oscar Pistorius, maior estrela do esporte Paralímpicos,
que fez história ao se tornar o primeiro amputado a participar de uma Olimpíada
com atletas não deficientes, em agosto.
O futebol
de cinco para cegos também fez história ao conquistar o tricampeonato olímpico
com a vitória na final sobre a França, mantendo a invencibilidade do Brasil na
modalidade.