sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Paralimpíadas



Paralimpíadas

Como surgiram os Jogos Paralímpicos



Em 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial, o neurocirurgião austríaco Ludwig Guttmann iniciou um trabalho de reabilitação médica e social dos veteranos de guerra, através de práticas esportivas. Tudo começou no Centro Nacional de Lesionados Medulares de Stoke Mandeville, na Inglaterra.

A primeira competição para atletas com deficiência aconteceu em Stoke Mandeville, no dia 29 de julho de 1948, data exata da cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres. Quatro anos depois, atletas holandeses também passaram a competir nas disputas de Stoke Mandeville. Ainda em 1952 foi fundada a Federação Internacional Stoke Mandeville de Esporte em Cadeira de Rodas (ISMWSF), quando o esporte se organizou por área de deficiência. Assim, surgiu o movimento internacional, hoje chamado de Movimento Paraolímpico.

Em 1960 foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos, em Roma, apenas com atletas cadeirantes. Em Toronto, 1976, atletas de outras áreas de deficiência foram adicionados ao programa: nasceu a ideia de competições internacionais envolvendo diversas áreas de deficiência, modelo que permanece até hoje. No mesmo ano foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, na Suécia.

Desde Seul, em 1988, os Jogos Paraolímpicos passaram a ser realizados imediatamente após os Jogos Olímpicos (com um curto intervalo para as devidas adaptações) na mesma cidade-sede e usando as mesmas instalações dos Olímpicos. Desde o processo de escolha para os Jogos de 2012, a cidade-sede escolhida também é obrigada a acolher a Paraolimpíada.


O Brasil nas Paralimpíadas

O esporte paraolímpico brasileiro surgiu em 1958 quando o cadeirante Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis fundou o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, o também deficiente Sérgio Seraphin Del Grande criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo.

Os pioneiros resolveram trazer o esporte paraolímpico para o Brasil enquanto faziam tratamento hospitalar nos Estados Unidos. Robson e Sérgio tiveram a oportunidade de presenciar a prática esportiva de pessoas em cadeiras de rodas, principalmente no basquete.

Em 1959 o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, foi palco do primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas no Brasil, quando os paulistas do Clube dos Paraplégicos venceram os cariocas do Clube do Otimismo por 22 a 16. Dez anos depois, em 1969, o Brasil participou dos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, na Argentina. Essa foi à primeira competição internacional do movimento paraolímpico nacional. Três anos depois, o Brasil foi representado pela primeira vez em uma Paraolimpíada, realizada na cidade alemã de Heidelberg.

Em 1975, uma falha de comunicação entre as maiores entidades paraolímpicas de São Paulo e Rio de Janeiro fez com que o Brasil levasse duas delegações aos jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas da Cidade do México. O problema fez com que Stoke Mandeville exigisse a fundação de uma associação nacional. Assim, ainda no avião que retornava do México, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). A entidade pretendia agregar os esportes praticados por atletas com qualquer tipo de deficiência.

Em 1978, foi à vez de o Brasil sediar uma edição dos Jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas. As disputas aconteceram no Rio de Janeiro. Com o crescimento do esporte paraolímpico no país, as modalidades passaram a ser categorizadas. Em 1984 foram fundadas a Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Em 1989 foi criada a Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Um ano depois foi à vez da Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA) começar suas atividades.

Criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro
A partir da fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de comitês paraolímpicos nacionais. Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM, em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, fundaram o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. João Batista Carvalho Silva foi eleito seu primeiro presidente.

O CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos, em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte.

Com a aprovação da Lei Agnelo-Piva (Nº 10.264), em 2001, o CPB obteve uma fonte permanente de recursos financeiros, através das Loterias da Caixa Econômica Federal. Em 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília ​​

​​Brasil comemora sua melhor colocação na história das Paralimpiadas

 

​​

 

 

Com 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o Brasil agora volta suas atenções para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A meta é brilhar em casa e sobre mais duas posições na tabela de classificação final. O quinto lugar é a meta. ​​​​​

​O Brasil comemora sua melhor participação em Paralimpíadas na história. Ao todo foram 43 medalhas em Londres, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o que rendeu ao país duas posições a mais no quadro geral de medalhas em relação a Pequim-2008, terminando em sétimo lugar. Em Pequim, o Brasil ficou em nono.

​O grande nome do Brasil nas Paralimpíadas foi o nadador Daniel Dias, que venceu as seis provas que competiu. Com a façanha, ele se tornou o maior atleta Paralímpicos do país, com 15 medalhas, sendo 10 douradas.

O Brasil agora quer superar nos Jogos do Rio 2016 o recorde de medalhas obtido nos Jogos Paralímpicos de Londres e, para isso, atrair investimentos da iniciativa privada e despertar a atenção para o tema da acessibilidade no país.

Em Londres, o Brasil ficou atrás, respectivamente, de China, Rússia, Reino Unido, Austrália, Ucrânia e Estados Unidos. A meta para os Jogos do Rio 2016 é alcançar a quinta posição.

Muitos dos 182 para-atletas brasileiros que participaram dos Jogos ganharam - ou reforçaram - status de ídolo, como os corredores Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina, o maratonista Tito Sena, o nadador Daniel Dias - vencedor de seis medalhas de ou
ro na competição -, e os futebolistas Jefinho e Ricardinho.

O esporte que mais rendeu títulos foi à natação, com nove ouros, três a mais que o atletismo, que conquistou seis medalhas.

A 21ª medalha de ouro veio neste domingo com Tito Sena, que venceu a maratona na classe T46 em 2h30m49s, com direito a uma linda arrancada no quilômetro final para superar o espanhol Abderrahman Ait Khamouch.

O maior destaque do Brasil nestes Jogos Paralímpicos foi o nadador Daniel Dias, que conquistou nada menos que seis títulos, vencendo todas as provas individuais em que participou e quebrando cinco recordes mundiais. Daniel, que nasceu com má formação congênita dos membros, também brilhou em Pequim-2008 e assim tornou-se o maior atleta da história do país em Paralimpíadas com 15 pódios (10 ouros, quatro pratas e um bronze), superando o também nadador Clodoaldo Silva e a atleta cega Adrià Santos.

Nas pistas de atletismo, a maior estrela brasileira foi outra deficiente visual, Terezinha Guilhermina, que levou o ouro nos 100 m e nos 200 m rasos da classe T1, somando-se ao ouro de Pequim-2008 nos 200 m.

Quem brilhou no estádio olímpico também foi Alan Fonteles, de apenas 20 anos, que conquistou o ouro nos 200 m rasos da classe T44 (amputados). Alan, que foi o porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de encerramento, derrotou ninguém menos que o sul-africano Oscar Pistorius, maior estrela do esporte Paralímpicos, que fez história ao se tornar o primeiro amputado a participar de uma Olimpíada com atletas não deficientes, em agosto.

O futebol de cinco para cegos também fez história ao conquistar o tricampeonato olímpico com a vitória na final sobre a França, mantendo a invencibilidade do Brasil na modalidade.



Como surgiram os Jogos Paralímpicos



Em 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial, o neurocirurgião austríaco Ludwig Guttmann iniciou um trabalho de reabilitação médica e social dos veteranos de guerra, através de práticas esportivas. Tudo começou no Centro Nacional de Lesionados Medulares de Stoke Mandeville, na Inglaterra.

A primeira competição para atletas com deficiência aconteceu em Stoke Mandeville, no dia 29 de julho de 1948, data exata da cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres. Quatro anos depois, atletas holandeses também passaram a competir nas disputas de Stoke Mandeville. Ainda em 1952 foi fundada a Federação Internacional Stoke Mandeville de Esporte em Cadeira de Rodas (ISMWSF), quando o esporte se organizou por área de deficiência. Assim, surgiu o movimento internacional, hoje chamado de Movimento Paraolímpico.

Em 1960 foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos, em Roma, apenas com atletas cadeirantes. Em Toronto, 1976, atletas de outras áreas de deficiência foram adicionados ao programa: nasceu a ideia de competições internacionais envolvendo diversas áreas de deficiência, modelo que permanece até hoje. No mesmo ano foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, na Suécia.

Desde Seul, em 1988, os Jogos Paraolímpicos passaram a ser realizados imediatamente após os Jogos Olímpicos (com um curto intervalo para as devidas adaptações) na mesma cidade-sede e usando as mesmas instalações dos Olímpicos. Desde o processo de escolha para os Jogos de 2012, a cidade-sede escolhida também é obrigada a acolher a Paraolimpíada.

O Brasil nas Paralimpíadas

O esporte paraolímpico brasileiro surgiu em 1958 quando o cadeirante Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis fundou o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, o também deficiente Sérgio Seraphin Del Grande criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo.

Os pioneiros resolveram trazer o esporte paraolímpico para o Brasil enquanto faziam tratamento hospitalar nos Estados Unidos. Robson e Sérgio tiveram a oportunidade de presenciar a prática esportiva de pessoas em cadeiras de rodas, principalmente no basquete.

Em 1959 o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, foi palco do primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas no Brasil, quando os paulistas do Clube dos Paraplégicos venceram os cariocas do Clube do Otimismo por 22 a 16. Dez anos depois, em 1969, o Brasil participou dos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, na Argentina. Essa foi à primeira competição internacional do movimento paraolímpico nacional. Três anos depois, o Brasil foi representado pela primeira vez em uma Paraolimpíada, realizada na cidade alemã de Heidelberg.


Em 1975, uma falha de comunicação entre as maiores entidades paraolímpicas de São Paulo e Rio de Janeiro fez com que o Brasil levasse duas delegações aos jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas da Cidade do México. O problema fez com que Stoke Mandeville exigisse a fundação de uma associação nacional. Assim, ainda no avião que retornava do México, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). A entidade pretendia agregar os esportes praticados por atletas com qualquer tipo de deficiência.

Em 1978, foi à vez de o Brasil sediar uma edição dos Jogos Parapanamericanos em Cadeira de Rodas. As disputas aconteceram no Rio de Janeiro. Com o crescimento do esporte paraolímpico no país, as modalidades passaram a ser categorizadas. Em 1984 foram fundadas a Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Em 1989 foi criada a Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Um ano depois foi à vez da Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA) começar suas atividades.

Criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro
A partir da fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de comitês paraolímpicos nacionais. Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM, em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, fundaram o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. João Batista Carvalho Silva foi eleito seu primeiro presidente.

O CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos, em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte.

Com a aprovação da Lei Agnelo-Piva (Nº 10.264), em 2001, o CPB obteve uma fonte permanente de recursos financeiros, através das Loterias da Caixa Econômica Federal. Em 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília
​​

​​Brasil comemora sua melhor colocação na história das Paralimpiadas

 

​​

 

 

Com 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o Brasil agora volta suas atenções para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A meta é brilhar em casa e sobre mais duas posições na tabela de classificação final. O quinto lugar é a meta. ​​​​​

​O Brasil comemora sua melhor participação em Paralimpíadas na história. Ao todo foram 43 medalhas em Londres, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o que rendeu ao país duas posições a mais no quadro geral de medalhas em relação a Pequim-2008, terminando em sétimo lugar. Em Pequim, o Brasil ficou em nono.

​O grande nome do Brasil nas Paralimpíadas foi o nadador Daniel Dias, que venceu as seis provas que competiu. Com a façanha, ele se tornou o maior atleta Paralímpicos do país, com 15 medalhas, sendo 10 douradas.

O Brasil agora quer superar nos Jogos do Rio 2016 o recorde de medalhas obtido nos Jogos Paralímpicos de Londres e, para isso, atrair investimentos da iniciativa privada e despertar a atenção para o tema da acessibilidade no país.

Em Londres, o Brasil ficou atrás, respectivamente, de China, Rússia, Reino Unido, Austrália, Ucrânia e Estados Unidos. A meta para os Jogos do Rio 2016 é alcançar a quinta posição.

Muitos dos 182 para-atletas brasileiros que participaram dos Jogos ganharam - ou reforçaram - status de ídolo, como os corredores Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina, o maratonista Tito Sena, o nadador Daniel Dias - vencedor de seis medalhas de ou
ro na competição -, e os futebolistas Jefinho e Ricardinho.

O esporte que mais rendeu títulos foi à natação, com nove ouros, três a mais que o atletismo, que conquistou seis medalhas.

A 21ª medalha de ouro veio neste domingo com Tito Sena, que venceu a maratona na classe T46 em 2h30m49s, com direito a uma linda arrancada no quilômetro final para superar o espanhol Abderrahman Ait Khamouch.

O maior destaque do Brasil nestes Jogos Paralímpicos foi o nadador Daniel Dias, que conquistou nada menos que seis títulos, vencendo todas as provas individuais em que participou e quebrando cinco recordes mundiais. Daniel, que nasceu com má formação congênita dos membros, também brilhou em Pequim-2008 e assim tornou-se o maior atleta da história do país em Paralimpíadas com 15 pódios (10 ouros, quatro pratas e um bronze), superando o também nadador Clodoaldo Silva e a atleta cega Adrià Santos.

Nas pistas de atletismo, a maior estrela brasileira foi outra deficiente visual, Terezinha Guilhermina, que levou o ouro nos 100 m e nos 200 m rasos da classe T1, somando-se ao ouro de Pequim-2008 nos 200 m.

Quem brilhou no estádio olímpico também foi Alan Fonteles, de apenas 20 anos, que conquistou o ouro nos 200 m rasos da classe T44 (amputados). Alan, que foi o porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de encerramento, derrotou ninguém menos que o sul-africano Oscar Pistorius, maior estrela do esporte Paralímpicos, que fez história ao se tornar o primeiro amputado a participar de uma Olimpíada com atletas não deficientes, em agosto.

O futebol de cinco para cegos também fez história ao conquistar o tricampeonato olímpico com a vitória na final sobre a França, mantendo a invencibilidade do Brasil na modalidade.

sábado, 15 de setembro de 2012

Conheça alguns alimentos antienvelhecimento

Eles ficaram famosos pela capacidade de combater os radicais livres no organismo e com isso retardar o envelhecimento das células. Mais recentemente, pesquisas indicam que, inseridos na alimentação diária, ao antioxidantes auxiliam na boa saúde do organismo e podem inclusive ajudar a proteger o organismo do câncer e de doenças do coração. Os efeitos dos antioxidantes na prevenção de doenças crônicas têm sido estudados há alguns anos, informa a nutricionista Milene Amarante Pufal, do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS. “A função deles é combater os chamados radicais livres, que afetam negativamente o organismo e são produzidos naturalmente pela respiração e na produção de energia”, explica Milene. Entre os alimentos mais ricos em antioxidantes estão os vegetais verdes folhosos – especialmente as ervas aromáticas. Sobre isso, aliás, a nutricionista dá uma dica importante: eles são melhor aproveitados quando o alimento que os contém é ingerido in natura. As principais vitaminas antioxidantes são A, C e E, ensina a nutricionista Karina Barros. Portanto, frutas e verduras em geral são alimentos ricos nestas substâncias. “Entre elas, algumas são capazes de agir combatendo os radicais livres, como o licopeno, encontrado no tomate, e os polifenóis, encontrados em chás, suco de uva, azeite de oliva e frutas oleaginosas” diz Karina. Os cientistas no Instituto Nacional do Envelhecimento, uma divisão dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos criaram um método para medir a capacidade antioxidante de alimentos, a tabela ORAC (do inglês, Oxygen Radical Absorbance Capacity). “O método ORAC é interessante para saber a capacidade de antioxidação de um alimento, mas ter uma dieta saudável e variada já é capaz de garantir o equilíbrio entre as substâncias oxidantes e antioxidantes no organismo”, ressalta a nutricionista Karina Barros, lembrando que é importante haver equilíbrio entre os compostos oxidantes e antioxidantes para a manutenção da boa saúde. “Quando há um desequilíbrio entre essas substâncias e um excesso de radicais livres formados, ocorre o estresse oxidativo. É ele que danifica as células e os tecidos, e pode ser responsável pelo início do envelhecimento precoce e de muitas doenças”, esclarece a nutricionista. Conheça os principais compostos antioxidantes encontrados nos alimentos: Vitamina E – também previne a oxidação da LDL, o mau colesterol. É encontrada em: avelãs, nozes, sementes, óleo de peixe Vitamina C – também age nutrindo as células e protegendo-as de danos causados pelos oxidantes. É encontrada em: morango, laranja, abacaxi ou kiwi Carotenoides – o betacaroteno e o licopeno pertencem a este grupo. São encontrados em: cenoura, frutas vermelhas, tomate, abóbora, damasco, beterraba, pitanga, mamão, manga e batata-doce Polifenois – o resveratrol e os flavonoides são os principais integrantes do grupo. São encontrados em: alface roxa, couve, chocolate, canela, orégano, azeite, chá, rúcula, espinafre, brócolis, uva, banana, goiaba, gengibre, nozes, cravo e vinho tinto Tags: abacaxi, abóbora, alimentação, alimentos, antienvelhecimento, antioxidante, avelãs, azeite, azeite de oliva, banana, batata-doce, beterraba, brócolis, câncer, canela, células, cenoura, chá, chás, chocolate, colesterol, coração, couve, cravo, damasco, envelhecimento, espinafre, frutas, gengibre, goiaba, Kiwi, laranja, lface roxa, mamão, manga, morango, nozes, óleo de peixe, orégano, organismo, pitanga, radicais livres, respiração, rúcula, saúde, sementes, suco de uva, tomate, uva, vinho tinto, vitamina C, vitamina E

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

gs

Giant Cute Pink Music Note

Existe uma maneira de evitar o fotoenvelhecimento?


Tratamentos variam de dermocosméticos à cirurgia plástica
Dos últimos 100 anos pra cá muita coisa mudou. Cultura, negócios, estilo de vida e a saúde do homem também. No início do século passado a expectativa de vida das pessoas não passava dos 50 anos, hoje a terceira idade chega a patamares bem mais elevados atingindo 80 a 90 anos com certa facilidade.
A juventude tem sido cada vez mais valorizada. O jovem é considerado o ideal do belo por muitos, o que vem aumentando os cuidados contra o fotoenvelhecimento, que é o envelhecimento da pele devido à exposição excessiva às radiações solares. De acordo com a dermatologista Juliana Gumieiro, os branquinhos sofrem muito mais com os raios. “O fotoenvelhecimento se inicia com a exposição ao sol e é muito mais forte em pessoas de pele clara. A pele fotoenvelhecida apresenta rugas, além de alterações de textura e manchas. Essas regiões fotoenvelhecidas podem apresentar também lesões cancerígenas e pré-cancerígenas”, explica a médica.
Para evitar o fotoenvelhecimento é preciso se proteger contra os raios ultravioletas, seja de forma física (chapéu, óculos e camisa) seja química (protetores solares). Alguns tratamentos dermatológicos também amenizam o processo. “Isso depende da necessidade do paciente. Podemos atingir o rejuvenescimeno com procedimentos como preenchedores e a toxina butolínica, com ácidos como os peelings químicos e laser evitando ou adiando a necessidade de uma cirurgia mais invasiva”, afirma Juliana.
Segundo a especialista, para evitar tratamentos mais agressivos o melhor é sempre usar o protetor solar. “Na prevenção do fotoenvelhecimento, o filtro solar utilizado em longo prazo, diminui o número de manchas, rugas leves e previne o aparecimento de queratoses e do câncer de pele”, recomenda.
Juliana Gumieiro – Dermatologista

Verdade ou mito: Nosso cabelo piora no outono?


Isso não é mito, é verdade. Saiba o que fazer para evitar os danos nos cabelos, na pele e no corpo no outono.
Existe sim diferença de textura e de queda no cabelo no verão e no outono. Há causas comportamentais e fisiológicas para esse evento.
Uma das principais causas, que além de ser a mais importante, ainda por cima pode ser melhor prevenida, é a falta de cuidados que a maioria da pessoas deixam de ter durante o verão. Época que está mais relacionada a férias, praia, piscina, dieta inadequada, poucas horas de sono, deixar de cuidar dos cuidados com o corpo… e depois que acaba o verão, vemos o resultado desse descaso: pele manchada, muito ressecada ou extremamente oleosa e cabelos que estão um “caos”.
Ficamos o verão todo agredindo o cabelo com o sal da água do mar, o cloro da piscina e os raios ultravioletas do sol (que danificam e ressecam o fio, podendo até alterar a cor do cabelo, deixando-os mais avermelhados ou mais esverdeados dependendo da cor prévia do fio).
O ideal seria fazer uso de produtos com filtro solar específicos para cabelo, que aderem ao fio e não saem na água (nas embalagens está escrito “produto queratinizado”) ou mesmo os produtos que contêm silicone (como o dimeticone) auxiliam evitando dano aos cabelos.
Mesmo no nosso período de férias, nunca devemos nos esquecer de usar protetor solar de qualidade, principalmente para a face e o colo, creme com filtro solar para o cabelo, óculos de sol para proteção da retina dos olhos e uso de chapéu/boné para evitar excesso de exposição solar. Como tudo em medicina, prevenir ainda é a primeira opção… a mais eficaz e a mais barata.
Outra causa, que aí não temos controle, é que durante o verão, a luz solar estimula maior produção de melatonina (um hormônio relacionado ao ciclo vigília-sono, sistema reprodutor e até ao crescimento do cabelo). Assim, o cabelo cresce mais no verão, e no fim desta estação e no início da próxima, haverá menos estímulo da luz solar e portanto, aqueles fios que cresceram mais rápido, irão cair após alguns meses (é o que chamamos em medicina de eflúvio telógeno). Esse é um evento esperado, e os fios que caíram serão substituídos em breve por novos fios.
No entanto, vale lembrar que existem muitas causas para queda excessiva de cabelo (tecnicamente definida por mais de 100 fios por dia), independente da estação do ano, como herança genética, pós-parto, fatores hormonais, distúrbios de tireóide, carência de nutrientes específicos como o ferro (sempre medir ferritina no exame de sangue), grande estresse (físico ou psicológico), etc.
Existe, sim, tratamento para o “fortalecimento” dos cabelos, seja com xampus prescritos para manipulação, seja com medicação mas com medicação baseada em aminoácidos, sais minerais, vitaminas e oligoelementos em geral (como silício, selênio, ferro quelado, zinco, etc), ou seja, elementos que compõe a matéria prima para formação do cabelo. São os chamados nutricêuticos ou nutracêuticos, conhecidos na mídia como as “pílulas da beleza” ou as “cápsulas da juventude” (são semelhantes as que existem para pele, unhas, bronzeado, celulite, etc.)
No Brasil, embora não tenhamos estações tão bem definidas como em países europeus, percebemos essas mudanças na nossa pele e no nosso cabelo. Com o esfriar da estação, toma-se banho mais quente e/ou fica mais tempo no chuveiro, assim a água quente, o uso de buchas, uso de sabonetes irritantes, retiram a nossa barreira de proteção da nossa pele. Isso é muito bem exemplificado, quando você sente seu corpo coçando quando sai do banho. Não há lesão nenhuma lá (como bolinhas vermelhas) para coçar tanto, mas você sente que coça muito, pois a pele seca, por si só, dá coceira como sintoma. Pessoas com pele muito secas, mulheres após a menopausa e pessoas idosas são bem mais suscetíveis.
Cuidados com o nosso cabelo
Não podemos nos esquecer do efeito dessa água quente no nosso couro cabeludo. Ele não agüenta muito tempo debaixo do chuveiro com essa água tão quente. Ocorre estimulação das glândulas produtoras de sebo e piora a oleosidade e a dermatite seborreica, aumentando a descamação do couro cabeludo e aparecendo a indesejável caspa. Então, se os cabelos tenderão a ficar mais oleosos, e evite cremes condicionadores tão pesados.
E atenção, xampus vendidos livremente no comércio, não são tão eficazes para dermatite seborréica, oleosidade do couro cabeludo ou caspa, como os prescritos e manipulados pelos dermatologistas. Essa pode ser a razão de, literalmente, não ter conseguido se livrar desse problema.
Dica prática: se o banheiro ficou com o espelho todo embaçado, você demorou demais no banho e/ou a água estava muito quente. Não fique portanto com a cabeça debaixo do chuveiro o tempo todo, apenas para enxaguar o cabelo, assim você tenta evitar o contato exagerado do couro cabeludo com essa água quente.
Outra coisa muito importante, é que se o banheiro está todo embaçado devido a umidade e ao vapor, você poderá também estar “destruindo” os princípios ativos dos cremes e protetores solares que estão dentro do armário desse banheiro…
Prefira sempre lavar o cabelo horas antes de dormir, para que dê tempo dele secar naturalmente. Evite uso de secador de cabelo, mas se ele for necessário, aplique um produto com protetor térmico, antes de usar o secador, para tentar evitar os danos nesses fios.
Sempre use condicionador nos cabelos. Se você tem cabelos muito finos ou se eles são muito oleosos, use apenas nas pontas, mas sempre use, pois os xampus abrem as cutículas dos fios e os condicionadores as fecham. Assim, eles estarão menos desprotegidos ao longo do dia. Você pode optar por condicionadores sem enxágüe, os conhecidos como “leave in”, e dê preferência para os produtos com filtro solar para proteger seus fios.
Varie os tipos de xampus que você usa e se lavar o cabelo todos os dias, alterne com xampus “anti-resíduos” ou “de uso diário”, para que não sejam sempre xampus agressivos. E o xampu que você usa, faz sim diferença. Mas se lembre de que: xampu é um cosmético de enxágüe, isto é, vai literalmente para o ralo, então não vale a pena comprar xampus caríssimos. Qualidade sim, mas exorbitância de preço não. Sempre peça orientações para um profissional especializado.
Guarde esse dinheiro extra para caprichar na qualidade dos produtos de tratamentos hidratantes, xampus ou máscaras capilares (hidratar a cada 7, 14 ou 21 dias dependendo do tipo de dano ao seu cabelo), ou mesmo fazer hidratação ou queratinização no cabeleireiro, ou ainda pagar consulta com uma nutricionista para dar ênfase a uma alimentação saudável.
Cuidados com o nosso corpo
Para nosso corpo, as recomendações nesse caso são bem simples: banhos rápidos, não tão quentes, sem bucha, sem sabonetes irritativos (preferir os sabonetes hidratantes), passar no chuveiro óleo de banho nos membros superiores e inferiores, passar hidratante nesses membros logo após se enxugar.
Cuidados com o nosso rosto
No outono percebemos nitidamente que nossa pele está mais ressecada, desvitalizada, manchada e com novas ruguinhas querendo aparecer, então devemos retornar ao nosso dermatologista para prescrição de novos cremes para uso noturno e diurno, com princípios ativos anti-oxidantes, estimuladores de colágeno e elastina, renovadores celulares, clareadores, rejuvenescedores, etc para “correr atrás do prejuízo”, pois caso contrário o dano nessa pele será cada vez mais intenso e cumulativo.
Esses cremes já devem ser usados a partir dos 25 anos de idade, quando a partir de então, há queda progressiva da produção de colágeno ano após ano.
Além disso, temos que avaliar a necessidade de peelings que terão resultados mais eficazes e mais profundos, já que geralmente precisamos cuidar daquela pele desidratada, desestimulada, e muito espessa.
É essencial avaliar se o protetor solar está adequado para sua idade, grau de hidratação da pele, grau de oleosidade, cor da pele, dano desta pele e se ele faz parte dos novos protetores solares, que tem tecnologia que possibilita aplicá-lo apenas uma vez ao dia, e não mais de duas em duas horas como os protetores solares mais antigos.